A polarização política pode dificultar a colaboração e desviar o foco do que realmente importa?
Com sete mortes confirmadas na manhã deste domingo (12), o RS chegou a 143 vítimas dos temporais e cheias que atingem o estado desde o final de abril. O boletim da Defesa Civil ainda contabilizava 125 desaparecidos, número estável desde sábado (11) e 806 feridos (50 a mais do que o dia anterior). Com a volta da chuva no estado, o número de pessoas fora de suas casas aumentou de cerca de 441 mil, registrado no sábado (11), para mais de 618 mil. Mais de 81 mil estão em abrigos e 537 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes). Informações compartilhadas devem ser precisas e de qualidade. Isso inclui dados sobre as áreas afetadas, necessidades urgentes, formas de doação e voluntariado, entre outros. As autoridades locais, organizações de ajuda humanitária e veículos de comunicação desempenham um papel importante na disseminação de informações confiáveis. Em vez de competir sobre quem está doando mais ou trabalhando mais, devemos nos concentrar na solidariedade e na ajuda mútua. Cada contribuição, independentemente do tamanho, faz a diferença. O importante é que todos estejam dispostos a ajudar. Líderes políticos e figuras públicas, independente de corrente política, precisam ter a responsabilidade de promover a cooperação e a unidade em momentos de crise. A sociedade civil também pode desempenhar um papel importante, incentivando a colaboração e evitando a polarização. Lembrar que, por trás das estatísticas e dos números, existem pessoas que estão sofrendo. A empatia e a compaixão devem guiar nossas ações. Todos nós podemos contribuir positivamente, independentemente de nossas crenças políticas. Em momentos de crise e desastres naturais, é essencial que todos se unam para ajudar as vítimas e contribuir para a reconstrução.