A responsabilidade de combater a corrupção não deve recair apenas sobre os políticos, mas também sobre a sociedade como um todo
A expressão “político é tudo farinha do mesmo saco” reflete a descrença generalizada em relação aos políticos e à classe política. Embora haja nuances e exceções, alguns argumentos sustentam essa visão. Observamos padrões de comportamento semelhantes entre políticos de diferentes partidos e ideologias. Escândalos de corrupção, nepotismo e falta de transparência são comuns em todo o espectro político. Muitos políticos priorizam seus interesses pessoais e partidários em detrimento do bem comum. A busca por reeleição e a manutenção do poder muitas vezes prevalecem sobre o interesse público. O sistema político brasileiro possui falhas estruturais, como o financiamento de campanhas e a falta de prestação de contas. Essas falhas facilitam a perpetuação de práticas questionáveis. Idolatrar políticos pode ser prejudicial, pois cria uma cegueira em relação a seus erros e limitações. A crítica construtiva e a vigilância são essenciais para combater a corrupção. No entanto, é importante lembrar que nem todos os políticos são iguais. Existem indivíduos honestos e comprometidos com o bem público. A responsabilidade de combater a corrupção não deve recair apenas sobre os políticos, mas também sobre a sociedade como um todo. Exigir transparência, participar ativamente da política e votar com consciência são passos importantes para promover mudanças.