A situação da brasileira que foi vítima de estupr0 coletivo na Índia, traz à tona questões importantes sobre segurança, responsabilidade e preconceitos
Não é correto culpar a vítima por ter sofrido um ataque s3xual. Ninguém merece ser esupr4do, independentemente das circunstâncias. A responsabilidade pelo crime recai inteiramente sobre os agressores. Ninguém deve dar motivos para ser estuprdo. O estupr0 é um ato violento e inaceitável, independentemente do comportamento da vítima. A culpa nunca deve ser atribuída à pessoa que sofreu o ataque. Críticas nas redes sociais são frequentes em casos de estupr0. Infelizmente, algumas pessoas perpetuam estereótipos e preconceitos, culpando a vítima com base em suas escolhas. Julgar alguém por acampar ou usar roupas curtas é injusto. As escolhas pessoais não justificam a violência s3xual. Todas as pessoas têm o direito de se vestir como desejam e aproveitar atividades ao ar livre sem medo de serem atacadas. Prevenir o estupr0 é responsabilidade de toda a sociedade. Isso inclui educar as pessoas sobre consentimento, respeito e igualdade de gênero. Vestir-se de maneira sedutora não é um convite para o estupr0. A responsabilidade está nos agressores, não nas vítimas. Acampar ou estar em locais ermos não deve ser motivo para culpar a vítima. A segurança deve ser uma preocupação, mas isso não significa que as pessoas devam evitar atividades ao ar livre. A Índia enfrenta desafios significativos em relação à violência s3xual. A subnotificação, o estigma e a falta de confiança no sistema de justiça dificultam a punição dos agressores. Casos como o crime ocorrido na última sexta-feira (1º/3), no distrito de Dumka, na Índia, quando um casal, que estava acampando a caminho do Nepal, foi espancado. Os bandidos levaram Fernanda para um local isolado e a vi0lentaram s3xualmente. Devemos continuar a lutar por uma sociedade mais segura e justa, onde todas as pessoas possam viver sem medo de violência s3xual.