A influenciadora digital, Valéria Lessa, faz o que pode para limitar seus filhos de 7 anos e 12 anos aos conteúdos de ódio e preconceito na internet
Em 2023, as denúncias de crimes envolvendo discurso de ódio nas redes sociais triplicaram nos últimos seis anos. O mapeamento realizado pela Safernet, uma ONG que atua em defesa dos direitos humanos na internet, revelou algumas tendências preocupantes. O maior aumento foi nos crimes de ódio contra as mulheres, saltando de pouco mais de 8 mil denúncias para mais de 28 mil. Isso ocorreu no mesmo ano em que o Brasil registrou o maior número de feminicídios desde que a lei entrou em vigor. As agressões envolvendo intolerância religiosa, racismo e aversão a estrangeiros também dispararam. Esses crimes motivados por ódio e preconceito tiveram um aumento significativo. Durante a eleição de 2022, o ódio foi utilizado como tática política, estimulando a proliferação de mensagens criminosas na rede. Algumas pessoas erroneamente acreditam que, por estarem na internet, estão anônimas e não precisam respeitar os outros ou cumprir as leis. É fundamental que a sociedade e as instituições trabalhem juntas para combater esses crimes virtuais e promover uma cultura de respeito e responsabilidade nas redes sociais.